A Via Verde prepara-se para fazer alterações ao tarifário em 2022
Se até aqui os identificadores eram do tipo tudo em um, a partir de janeiro, a empresa vai diferenciar a subscrição que cobra aos clientes pelo aluguer de identificador em função dos tipos de utilização.
Quem optar apenas pelo serviço básico para pagar as portagens, manterá a subscrição que já pagava e que será de 49 cêntimos por mês ou 5,75 euros por ano. Mas quem quiser ter todos os serviços extra-portagens que a Via Verde já disponibiliza passará a pagar o dobro a título de subscrição mensal, 99 cêntimos por mês.
Esta alteração para dois tipos de tarifários foi avançada pelo Dinheiro Vivo. E vão entrar em vigor a 5 de janeiro. A mudança de condições será automaticamente aplicada aos clientes da Via Verde, a não ser que estes comuniquem por escrito que não querem. Haverá três meses promocionais, pelo que a subscrição mais cara só começará ser cobrada a partir de 1 de abril. Novo tarifário da Via Verde:
Com fatura digital: 49 cêntimos por mês ou 5,75 euros por ano;
Com extrato em suporte físico: 99 cêntimos (mensalidade) e 11,65 euros (anuidade).
Preços para todos os serviços (Via Verde Modalidade) a partir de 1 de abril:
Com fatura digital: 99 cêntimos por mês ou 11,5o euros por ano;
Com extrato em suporte físico: 1,49 euros (mensalidade) ou 17,40 euros (anuidade).
A Via Verde tem um serviço para quem usa o identificador apenas alguns meses por ano — o Via Verde Leve — em que a mensalidade sobe para 1,75 euros, mas havendo desconto para faturas digitais (mensalidade de 1,25 euros). Até 1 de abril há um desconto promocional, custando este Via Verde Leve 70 cêntimos (com extrato digital) e 1,20 euros (conta em papel).
Quem não quiser aceitar a atualização de condições, pode ficar na modalidade Via Verde Autoestradas que permite apenas o pagamento das portagens. Os clientes nesta situação podem continuar a ter acesso a outros serviços mediante o pagamento único de um fee com a duração de um mês a partir da data de ativação. Outra opção é rescindir o contrato.
As novas condições tarifárias só se aplicam a quem tem um identificador alugado. Segundo os números fornecidos pela empresa há 4,3 milhões de identificadores, dos quais 1,9 milhões foram comprados e 1,2 milhões são alugados. Para os primeiros, mantêm-se as condições contratuais subscritas. No entanto, a empresa também indica que há mais dispositivos do que clientes e as adesões mais recentes foram todas feitas por subscrição.
Aliás, a operadora diz que vai descontinuar a possibilidade de compra de identificador a partir de janeiro de 2022, pelo que todas as novas subscrições terão de ser feitas em uma das duas modalidades que passam a estar disponíveis. Quando os identificadores adquiridos tiverem de ser substituídos e estiverem fora da garantia, os clientes vão migrar para uma das duas modalidades tarifárias que passarão a estar em vigor no próximo ano.
A Via Verde é uma empresa controlada pela Brisa que é a maior concessionária de autoestradas em Portugal, mas os serviços de cobrança de portagens estão disponíveis em todas as concessionárias e nos pagamentos nas antigas Scut e outras vias sem portagens físicas.
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